Idolatria

Assunção de Maria


O DOGMA DA ASSUNÇÃO DE MARIA

I. Explicação e História

A Igreja Católica Romana crê e ensina que Maria, a mãe de nosso Senhor, subiu ao céu em corpo e alma. Sob o titulo de Assunção, os católicos romanos celebram três festas em honra a Maria: uma é a do trânsito de sua alma, sem o corpo, ao céu; outra é quando pouco depois se juntou e se reuniu a mesma alma com o corpo, e com inefável glória subiu ao céu; a terceira é de sua coroação como Rainha dos anjos e Senhora do universo. O imperador grego Mauricio (582-602) ordenou que a festa fosse celebrada em 15 de agosto, o que se faz até nossos dias, e por esse mesmo tempo também o Papa Gregório, o Grande, fixou a mesma data para o Oeste, onde anteriormente, por razoes desconhecidas, celebrava-se a festa em 18 de janeiro. A palavra "ASSUNÇÃO", que em um tempo se aplicava geralmente à morte dos santos, especialmente de mártires, e a sua entrada no céu, chegou a aplicar-se agora exclusivamente a Maria, e isso a distingue do termo "ascensão" no sentido de que esta é aplicada unicamente a Jesus Cristo, que ascendeu por seu próprio poder ao céu, enquanto a assunção significa que Maria foi levada por seu Filho ao céu.

Esta crença é uma derivação do dogma da perpétua virgindade e da imaculada conceição de Maria, e marca um passo mais na tendência romanista à exaltação de Maria como objeto de culto religioso. Antes de sua definição oficial, o Papa Pio XII havia consultado todos os bispos católicos do mundo, na Carta Apostólica "Deiparae Virginis", em 1 de maio de 1946, sobre a conveniência e possibilidade de declarar como dogma a crença na Assunção de Maria. A resposta do episcopado foi favorável à idéia da proclamação. E, com efeito, a 1 de novembro de 1950, o Papa Pio XII, na Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", fez o seguinte pronunciamento: "Nós pronunciamos, declaramos e definimos que é um dogma revelado por Deus, no qual a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi levada aos céus em corpo e alma quando terminou o curso de sua vida na terra."


II. Defesa do Dogma

Afirma-se que este novo dogma foi revelado por Deus, mas não se dão as razões bíblicas do caso. Os apologistas do dogma, no entanto, citam um ou outro versículo isolado das Escrituras, os quais, segundo eles, aludem indiretamente à conveniência da Assunção e glorificação de Maria. Naturalmente, os mesmos versículos que usam para provar a imaculada Conceição (Gên. 3:15; Luc. 1:28) são empregados também para deduzir deles a necessidade da Assunção. Salmos 16:10; 45:9 e João 12:26, trazidos ao caso, em correta exegese, jamais poderão ser tomados como apoio à Assunção de Maria, já que eles claramente se referem, em sua ordem, à ressurreição de Jesus Cristo, à Igreja como a esposa de Cristo e aos crentes em geral.


1. A Tradição

Mas é na tradição, propriamente, onde se pretende basear esta crença, argumentando-se que por ser dita tradição antiga e unânime na Igreja Primitiva, a mesma deve ter sido originada dos apóstolos. Mas quando se faz uma análise séria de tal posição, se descobre que não foi senão até o século VI que apareceram os primeiros indícios de que se comemorava a morte de Maria e começava a celebrar-se a festa da Assunção.

A lenda da Assunção é mencionada pela primeira vez nos fins do século IV em vários escritos apócrifos, como "La Dormición de Maria y El Trânsito de Maria", os quais foram expressamente condenados como apócrifos e heréticos pelo Papa Gelásio no index expurgatorious em princípios do século VI. Foi Gregório de Tours (594 d. C.) o primeiro escritor ortodoxo que os aceitou como autênticos, e, tempos depois, no século VIII, João Damasceno apresentou a Assunção como uma doutrina de antiga tradição católica. No entanto, Benedito XIV declarou, em 1840, que a tradição era insuficiente como doutrina, pois não tinha classe necessária para ser elevada ao nível de artigo de fé.(l)


2. Relato de como Foi a Assunção


As várias tradições a que se recorre contêm marcadas discrepâncias entre si. "Sabido é que há duas tradições, uma favorável à morte de Maria, a outra favorável à sua imortalidade." (2) "A opinião mais comum ensina que Maria ressuscitou ao terceiro dia, como Jesus Cristo; no entanto, alguns dizem que ressuscitou quinze dias depois de sua morte, e outros, quarenta."(3) Nestes relatos há detalhes fantásticos, episódios inverossímeis e até suposições pueris que não se coadunam com o teor sério e autêntico dos Evangelhos canônicos.

Segundo essas tradições, a mãe de nosso Salvador, sendo já uma anciã e cansada de viver neste mundo, suplicou a seu Filho no céu que a levasse o quanto antes para estar com ele. Jesus então enviou-lhe um anjo para que lhe anunciasse sua morte, nova que Maria recebeu com imenso júbilo, mandando arrumar muitas velas e enfeitar o aposento. Para estar presente no momento da morte de Maria, todos os apóstolos, com excessão de Tomé, marcaram encontro em Belém, onde ela morava. João veio da cidade de Éfeso, cavalgando em uma nuvem, e do mesmo modo viajaram os demais apóstolos desde os diferentes países em que se encontravam pregando.


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(1) Opera, VoI. X, p. 499, ed. 1851.

(2) P. Parente, Dlcclonario de Teologia Dogmática, p. 38.

(3) Consultor dei Clero, p. 441. Fizeram-se também presentes Hieróteo, Timóteo e Dionisio, o Areopagita, levando todos eles muitas velas, ungüentos perfumados e espécies aromáticas.

Ante a ameaça de ser assaltada por adversários judeus a casa onde eles estavam, Maria e os apóstolos são transportados outra vez em uma nuvem a casa dela em Jerusalém. Ali suscitaram-se diálogos, e ela os consola e os abençoa, dizendo: "Ficai com Deus, filhos meus mui amados; não choreis porque os deixo, e, sim, alegrai-vos, porque vou para meu Querido." (1) Logo, apresentando seu testamento, recomendou a João, o Evangelista, que repartisse duas túnicas suas para duas jovens que a haviam servido e acompanhado por muitos anos. Chegando o momento de sua morte, ela se recostou em sua cama, enquanto os apóstolos, de joelhos e em pranto e pesar, a beijavam e se despediam. Anjos do céu começaram a chegar e depois Jesus Cristo mesmo, descendo em outra nuvem e rodeado de seres angelicais, apareceu perante sua mãe e, em meio de uma luz deslumbrante e de doces harmonias celestiais, levou a alma de Maria ao céu (em uma variante, Jesus põe a alma dela nas mãos do anjo Gabriel, para que este a leve). Assim foi a morte de Maria, e seu cadáver não se corrompeu, desprendendo delicadíssimos perfumes.

Depois os apóstolos conduziram o corpo exânime de Maria em maca, e deram-lhe honrosa sepultura no vale de Josafá. Sua morte, acontecida quando tinha setenta e dois anos de idade, viu-se acompanhada de muitos milagres, como cura de enfermos, etc. Ao terceiro dia de sepultada, chega Tomé, montado em uma nuvem, e, por engano, desce no Monte das Oliveiras, mas nesse mesmo instante observa o maravilhoso espetáculo do trânsito de Maria aos céus, em corpo e alma, levada por seu Filho Jesus e circundada das hostes celestiais. Logo Tomé procura os outros apóstolos e lhes dá a nova da Assunção, mas eles se mostram cépticos e argumentaram que eles mesmos haviam enterrado Maria. A instância de Tomé vão ao sepulcro e descobrem que este está vazio, o que os convence da ressurreição e assunção de Maria ao céu.


3. São Afonso Maria de Ligório e a Assunção

A viagem de Maria através das esferas siderais e sua entrada na glória são descritas em altos vôos imaginários e com frases ao extremo pitorescas e lisonjeiras pelos panegiristas da Assunção. Por exemplo, São Afonso Maria de Ligório, consumado assuncionista, expressa-se assim: "Jesus a leva pela mão, e a Mãe, felicíssima, corta os ventos, passa as nuvens, atravessa as altas esferas e chega às portas do céu. Ali os anjos que a acompanham levantam a voz e, à semelhança do que disseram quando o Senhor entrou triunfante de volta do desterro, repetiram agora também aos que lá dentro a aguardavam: Abri, príncipes, essas portas e levantai-vos, portas eternas, para que entre a Rainha da glória. No mesmo instante abriram-se de parem par, e entrou vitoriosa na pátria celestial, e, ao vê-la tão formosa, aqueles espiritos soberanos perguntaram uns aos outros:"Quem é esta que chega do deserto, lugar de espinhos e de abrolhos? Quem é esta que vem tão pura e cheia de virtudes, sustentada em seu Amado e tão honrada dele?' E os anjos que a acompanhavam respondiam: 'É a Mãe de nosso Rei, nossa Rainha, a bendita entre todas as mulheres, a cheia de graça, a Santa dos Santos, a querida de Deus, a Imaculada, a mais formosa de todas as criaturas." (1)


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(1) P. Pedro de Ribadeneira, Vida de ia Virgem Maria, p. 97. 

Ao referir-se a mesma obra, mais adiante, ao ato da coroação de Maria, diz que, por seu turno, se aproximaram de Maria todos os santos, o apóstolo Tiago, o Maior, os profetas, Zacarias e Isabel, São Joaquim e Santa Ana, José e os santos anjos, e saudaram-na, felicitaram-na e honraram-na, e que depois as três Pessoas da Santíssima Trindade a coroaram, pondo em suas mãos o poder, a sabedoria e o amor e que ". . .colocando seu trono ao lado da Santíssima Humanidade de Jesus Cristo, a declararam Rainha do céu e da terra, mandando aos anjos e a todas as criaturas que como tal a reconhecessem, obedecessem e servissem". (2)


III. Refutação

1. Os Pais e Doutores da Igreja


A Assunção de Maria ao céu, de ser certa, seria um fato histórico, e como tal deve ser examinado. Mas acontece que não há certeza quanto ao lugar de sua morte, se foi em Éfeso ou em Jerusalém; não houve testemunhas de seu trânsito ao céu, as tradições em que se baseia a doutrina se contradizem, estão escritas em uma linguagem extravagante, contém relatos inverossímeis; quanto à antiguidade, não chegam nem sequer ao terceiro século. Os Pais e Doutores da Igreja não fizeram alusão a elas nem falaram na Assunção durante os primeiros cinco séculos, o Papa Gelásio condenou-as e o Papa Benedito XIV qualificou-as de testemunho insuficiente, e, no entanto, é sobre esta obscura e débil tradição, sem comprovação histórica nem apoio bíblico, que se levanta o "dogma revelado" da Assunção.


2. Razões de Conveniência 


As chamadas razões teológicas ou de conveniência tampouco podem com propriedade ser invocadas a favor deste dogma, pelo simples fato de que Maria não foi divina nem sem pecado nem é co-redentora. A circunstância de sua morte física, reconhecida pela mesma Igreja Católica Romana, é uma prova incontrovertível de que Maria pertencia em todo sentido ao gênero humano e que, como tal, ela participou do pecado de Adão e sofreu a conseqüência universal do pecado original, que é a morte.


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(1) Las Giorias do Maria, p. 339.

(2) Ibid., p. 403.3. Silêncio do Novo Testamento 

Mais eloqüente, porém, é o silêncio absoluto que os escritores do Novo Testamento guardam no tocante ao tema da Assunção. Silêncio que implicitamente desvirtua o fundo histórico desta crença, pois é de todo ponto de vista estranho e inexplicável que um acontecimento de tanta transcendência, como o seria o da Assunção, houvesse passado inadvertido para eles, e mais, tendo em conta o fato de que a ascensão de nosso Senhor ao céu ficou plenamente testemunhada nos documentos escritos do Novo Testamento.

Se a Assunção realmente aconteceu, que razões importantes haveria para que os escritores dos livros do Novo Testamento nem sequer a houvessem mencionado, ainda que fosse de passagem? Paulo, por exemplo, em todas as suas cartas apostólicas, faz só uma menção a Maria, e isto acidental e indiretamente, quando, falando da vinda de Jesus ao mundo, diz que foi ((nascido de mulher" (Gál. 4:4), mas não acrescenta nenhum detalhe que pudesse dar margem a essa suposta crença. Pelo contrário, há uma passagem na qual, se fosse certa a Assunção, Paulo teria feito alusão a ela. Falando da ressurreição futura dos crentes, diz ele: ((Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda" (1 Cor. 15:23). Como a tese assuncionista afirma que Maria ressuscitou primeiro e ascendeu ao céu depois, é lógico que Paulo teria feito menção dela neste versículo, dizendo-nos que Maria, à semelhança de seu Filho Jesus, já havia ressuscitado, O que claramente se depreende desta referência bíblica é que Maria, assim como todos os crentes em Jesus Cristo cujos corpos dormem no sepulcro, serão ressuscitados pelo poder de Deus quando soar a trombeta final e o Senhor descer do céu à terra para arrebatar os seus.


4. Silêncio Impressionante de João

De um modo particularíssimo, o silêncio do apóstolo João quanto a este assunto constitui um desfavorável testemunho ,implícito, visto que, por sua mui estreita associação com Maria, teria razão de sobra, e ainda mais que qualquer outro, para haver-se referido, em seus escritos, ao evento da Assunção; e oportunidade teve para havê-lo feito, pois, no livro de Apocalipse, ele descreve suas visões do céu aberto, e, apesar de ter visto a Jesus Cristo como o Rei da Glória e os anjos e as hostes redimidas ao seu redor, não diz nada sobre ter visto Maria como Rainha do céu e sentada em um trono ao lado de seu Filho Jesus. Também no Evangelho que leva seu nome, cap. 3 e v. 13, João registra as palavras que Jesus disse a Nicodemos: "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem." Como o evangelista escreveu seu Evangelho em fins do primeiro século, isto é, suficiente número de anos depois da suposta Assunção de Maria ao céu, é de supor que, ao citar ele a afirmação feita pelo Senhor, houvera incluído também uma referência ao caso excepcional de Maria, tal como o faz no último capitulo (21 :20-23) do Evangelho, no qual, ao relatar a resposta que Jesus lhe dera à pergunta de Pedro "e deste que será?", João acrescenta, muitos anos depois do incidente e para proveito de seus leitores, a seguinte declaração: "Jesus, porém, não disse que não morreria, mas: Se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso?"


5. A Carta aos Hebreus e a Assunção

Há, porém, algo mais. A doutrina da glorificação e a mediação de Maria aparece na teologia católica intimamente ligada à doutrina de sua Assunção. Acontece que a Carta aos Hebreus, escrita também anos depois do suposto trânsito de Maria ao céu, expõe com claridade meridiana a doutrina do ministério de intercessão de Jesus Cristo no céu em favor de seus filhos na terra, mas não há nem a mais leve alusão a que Maria esteja desempenhando parecidas funções acima na glória. O escritor sagrado expressa-se assim: "Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno" (Heb. 4:14-16). Sendo que as Escrituras nos foram dadas para nossa instrução e edificação (II Tim. 3:16,17), é moralmente inconcebível que elas nos privassem não só do conhecimento, senão também do consolo da mediação de Maria. A inferência do Novo Testamento sobre o dogma da Assunção de Maria ao céu é uma prova mui forte da falsidade histórica e doutrinal do mencionado dogma.


IV. O Concilio Vaticano II

No Concílio Vaticano II, não se trouxe a debate o dogma da Assunção. Simplesmente foi dado como aceito e confirmado, segundo as seguintes palavras: "Finalmente, preservada livre de toda culpa de pecado original, a Imaculada Virgem foi levada em corpo e alma à glória celestial, ao terminar sua viagem terrenal. Ela foi exaltada pelo Senhor como Rainha de todos, a fim de que pudesse ser mais completamente configurada a seu Filho, o Senhor dos senhores (cf. Apoc. 19:16) e o conquistador do pecado e da morte."(l)

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Adoração da Virgem Maria


A adoração de Maria foi uma das últimas doutrinas falsas do Catolicismo, da qual precisei ser libertada. Desde o momento em que entrei na escola St. Paul, fui doutrinada no culto a Maria. Durante os próximos oito anos de escola, eu seria ensinada a fazer orações a Maria (de manhã, duas vezes à tarde e no final do dia letivo). Ser-me-iam ensinadas canções que glorificavam Maria e aprendi a usar rosários, escapulários, velas, incenso e adoração às imagens. Posso dizer, honestamente, que fui “saturada” com a adoração a Maria.

Aos seis anos de idade, eu não tinha a menor ideia de que os mestres do misticismo estavam em vias de me fazer lavagem cerebral e que os mesmos métodos usados em mim seriam usados em milhões de crianças católicas, no mundo inteiro. Esses mestres do misticismo são os jesuítas, as mentes dominadoras por trás da educação católica.

A Ordem Jesuíta, fundada por Inácio de Loyola (o qual era um místico dado a visões de Maria, flagelando-se e se cortando, frequentemente) é, conforme as palavras do teólogo católico J. Huber (professor em Munique), em sua publicação “Les Jesuits” (1875), “uma mistura de piedade e diplomacia; ascetismo e sabedoria mundana; misticismo e cálculo, conforme foi o caráter de Loyola, esta é a marca registrada da Ordem” (The Secret History of the Jesuits, Edmund Paris, p. 19). 

Não tenho a intenção de entrar na história dos jesuítas, de sua depravação moral e dos seus inúmeros crimes contra a humanidade, todos eles feitos “para a glória de Deus”, mas vou mostrar bastante sobre os seus ensinos, dos quais eu fui uma aluna.

Não é um jesuíta da antiguidade, mas um contemporâneo, que escreve: 

‘Ele [o jesuíta] não pode esquecer que a característica da Companhia (jesuíta) é a total obediência na ação, na vontade e até mesmo no julgamento... Todos os superiores estão ligados, do mesmo modo, aos padres superiores e o Padre General, ao Santo Padre... Isto foi organizado de modo a tornar a autoridade da Santa Sé universalmente eficaz e Sto. Inácio tinha certeza de que o ensino e a educação iriam trazer de volta, a seguir, a unidade católica numa Europa dividida’ [N.T.: O que seria conseguido em menos de 500 anos, através do Papa João Paulo II, com o definitivo estabelecimento da União Européia]. ‘É com a esperança de ‘reformar o mundo’, escreveu o Padre Bonhours, ‘que ele pessoalmente abraçou este método: a instrução à juventude... ’A educação dos nativos paraguaios foi feita sob os mesmos princípios, que eles usaram para aplicar, aplicam agora e aplicarão com todos, em toda parte; o seu objetivo deplorado por Mr. Boehmer, mas que é ideal aos olhos daqueles fanáticos, com a renúncia a todo julgamento pessoal, a toda iniciativa e uma submissão cega aos superiores. Não é aquela ‘altura de liberdade’, ‘libertação da própria escravidão’, louvadas por R. P. Roquette, que mencionamos antes? De fato, os bons guaranis foram tão bem ‘libertados’ pelo método jesuíta durante 150 anos, que, quando os seus mestres os abandonaram, no século 18, eles voltaram às suas florestas e retornaram aos antigos costumes, como se nada tivesse acontecido” (The Secret History... Paris, p. 58).

Os jesuítas acreditavam que se pudessem ensinar a juventude, esta iria lhes pertencer para sempre. Eles consideravam a educação dos jovens como o meio mais importante de conseguir este objetivo. “... pois tanto a mente, como a razão e a imaginação do inumerável povo jovem, desde a sua primeira inclinação em direção ao pensamento independente e à emoção chegar à maturidade completa, poderia ser permanente e sistematicamente influenciada da melhor e mais eficiente maneira”. (The Power and Secret of the Jesuits, René Fullop-Miller, pp. 404-405). [Nota de C.E. - Esta ênfase a respeito da importância de educar os jovens é o objetivo principal do Comunismo]. 

O. C. Lambert, autor do “Catholicism Against Itself”, reconhece, na p. 278 do Volume II, os perigos: “Se eles (os católicos) puderem uma vez dominar as escolas, logo tudo o mais será governado. Não existe maneira mais efetiva de tornar a América católica do que tomar o controle das escolas. Esta é sempre a primeira linha de esforço para se subjugar um país”. 

O Padre Charmot, em “ La Pedagogie des Jesuits”, pp. 414-417, diz: “O método pedagógico da Companhia (jesuíta) consiste, antes de tudo, em saturar os alunos com uma rede de orações... Não fiquemos ansiosos sobre onde e como o misticismo será inserido na educação. Isto não é feito através de um sistema de técnica artificial, mas da infiltração, pela ‘endosmose’. As almas infantis são impregnadas por estarem em íntimo ‘contato com os mestres que já estão literalmente saturados dele”’. (The Secret History... Paris, p. 59).

Apenas estas poucas citações já nos dizem bastante a respeito do objetivo principal dos jesuítas... e do seu desejo de “inserir” o misticismo na educação... Mas, de qual misticismo eles estão falando? “À frente - é característico da Ordem - encontramos a Virgem Maria. ‘Loyola tornou a Virgem a coisa mais importante de sua vida. A adoração a Maria era a base de suas devoções religiosas e foi por ele transmitida à Ordem. Esta adoração se tornou tão desenvolvida que se costumava dizer, e com justa razão, que esta era a verdadeira religião dos jesuítas’”. (O comentário inserido na citação é do Padre Charmot, um católico, não um protestante). (The Secret History... Paris, P. 55).

O próprio Loyola estava convencido de que a Virgem o havia preparado, através de visões e vozes audíveis, para organizar os seus “exercícios espirituais”, os quais ainda hoje continuam sendo praticados. Estes exercícios de “piedade exterior a Maria” prometem “abrir as portas do céu”. Eles consistem em “fazer saudações a Maria, de manhã e à noite, obrigando frequentemente os anjos a saudá-la, expressando o desejo de construir para ela mais igrejas do que todas as que foram construídas por todos os monarcas reunidos; carregar dia e noite um rosário como um bracelete, uma imagem de Maria, etc. [Eles ensinam que] estas práticas são suficientes para garantir a nossa salvação e se, quando estivermos morrendo, o Diabo exigir nossas almas, precisamos apenas lembrá-lo de que Maria é a responsável por nós e que ele deve se entender com ela”. (The Secret History, Paris, p. 61).

Estas práticas eram ensinadas a todas as crianças católicas. Porém, as ações mais extremas, conforme descritas pelo “Padre” Pamble, nas citações abaixo, foram deixadas aos “santos” homens e mulheres, os quais, supostamente, tinham alcançado uma perfeição que nós, dificilmente, esperamos alcançar:

“Espancar ou flagelar o nosso corpo e oferecer cada respiração como um sacrifício a Deus, através de Maria; escrever com uma faca o nome santo de Maria no peito; cobrir-nos, decentemente, à noite, para não ofender o casto olhar de Maria; dizer à Virgem que, de boa vontade, ofereceríamos o nosso lugar no céu, caso ela não tivesse ali o seu próprio lugar; desejar nunca ter nascido ou desejar ir para o inferno, se Maria não tivesse nascido; jamais querer comer uma maçã, se Maria tivesse sido preservada do erro de saboreá-la”. (The Secret History, Paris, p. 61).

Estes degenerados exercícios e formas de adoração foram transformados em expressões licenciosas e sensuais por muitos jesuítas, algumas delas obscenas demais para serem mencionadas. Um hino dedicado à Virgem pelo jesuíta Jacques Pontanus declarava: “Ele (Jacques) não conhecia coisa mais bela do que os seios de Maria, nada mais doce do que o seu leite e nada mais delicioso do que o seu abdome.” (The Secret History... Paris, p. 60).

É importante entender que as pessoas por trás da educação haviam sido, elas mesmas, saturadas de misticismo, de modo que, facilmente, poderiam poluir as crianças a quem estavam ensinando. Muitos dos jesuítas experimentavam visões místicas, como Rodrigo de Góis, o qual “ficou tão seduzido pela inexpressiva beleza [de Maria], que foi visto flutuando no ar. Um noviço de sua Ordem, falecido em 1581, era sustentado pela Virgem em sua luta contra as tentações do Diabo; para fortalecê-lo, ela lhe dava, de tempos em tempos, uma prova do gosto do sangue do seu Filho e o conforto dos seus seios “ (The Secret History... Paris, p. 60).

As crianças católicas não apenas são ensinadas a crer em Maria, numa base regular, como, em cada matéria, é usada a propaganda católica, a fim de melhor doutriná-las, tornando cada vez mais difícil que elas se libertem desta escravidão. O parágrafo seguinte foi citado numa recente concorrência de opiniões, pelos juízes Douglas, Black e Marshall, quando a Suprema Corte dos USA, em dois casos, em 26/06/1971, tentava saber, por votações de 8 X 0 e 8 X 1, se o auxílio do Estado às escolas paroquiais e particulares era inconstitucional.

“Nas escolas paroquiais, a doutrinação católica romana está incluída em cada matéria: na história, literatura, geografia, civismo e ciência existe sempre uma inclinação católica romana. Toda a educação infantil é recheada de propaganda (católica). Este, claro, é o exato propósito destas escolas, sua verdadeira razão para fazer toda a obra, sem a despesa de manter o sistema duplo da escola. Seu objetivo não é tanto educar, mas doutrinar e treinar; não para ensinar as verdades da Escritura e o Americanismo, mas transformar as crianças em leais católicos romanos. As crianças são arregimentadas e lhes dizem o que devem usar, fazer e pensar”.

Como um breve exemplo desta “tendência católica”, permitam-me citar o autor de “Christianity in America”:

“The Catholic Social Studies Series” (A Série de Estudos Católicos Sociais) do Rev. Charles Mahoiney, Ph.D., na p. 220, sob o título “The Roots of Frontier Democracy”: “Esta (democracia) não foi uma nova doutrina; ela foi desenvolvida de forma clássica, na Idade Média, por Sto. Tomás de Aquino... Os legítimos pais da democracia são o filósofo escolástico medieval e o fazendeiro americano”.

Que mentira deslavada! Tomás de Aquino jamais ensinou democracia - muito pelo contrário! Ele acreditava que qualquer pessoa que se opusesse a Roma deveria ser morta... Isto não me parece democrático. Releiam a [encíclica] “Sylabus of Errors” do Papa Pio IX, a qual continua válida para todos os católicos! Uma visão mantida pelo nosso governo americano, condenada por Pio IX é que: “Todo homem é livre para abraçar e professar a religião a qual, guiado pelo sentido da clara razão, ele considere verdadeira”. 

É obvio que as crianças católicas estão ouvindo uma história corrompida e distorcida. A luta do Protestantismo para se livrar das cadeias da tirania com as quais Roma tentou escravizar a humanidade, há muito se perdeu, sendo agora recontada pelos livros católicos.

Para que contar a verdade, se esta iria esclarecer as abominações e atrocidades de Roma e esta ficaria sendo conhecida conforme o foi pelos gregos, como “A Casa das Falsificações”, durante sete séculos? “Estas falsificações fizeram parecer que as declarações absolutistas do Papa Gregório VII estavam embasadas em registros antigos, cuidadosamente guardados nos arquivos de Roma. Sempre que eles (os gregos) tentavam falar com Roma, os papas apresentavam os documentos falsos, e até mesmo edições papais de documentos do Concílio, os quais, obviamente, jamais tinham sido vistos pelos gregos. Muitos dos documentos antigos foram manipulados para conter o contrário do que realmente continham originalmente”. (Vicars of Christ - Peter De Rosa, pp. 58-59).

Se a verdadeira história fosse contada, Roma seria denunciada como uma fraude; mas ela continua enganando os estudantes com informações falsas, agindo, cuidadosamente, para fazer com que o público permaneça embasado em seu engodo.

Uma observação por demais interessante é feita por Loraine Boettner em seu livro “Roman Catholicism”:

“A maior parte dos ensinos nas escolas paroquiais é feito por freiras. Elas ensinam as crianças a reverenciar e adorar a Virgem Maria e a confiar em imagens e rosários, quer queriam ou não conhecer alguma coisa de sua fé em Cristo. Todas as freiras estão sob o pacto solene de promover sua religião em cada curso que ensinam. Elas trabalham, ano após ano, sem receber salário algum, apenas casa e comida, sem gozar qualquer liberdade pessoal, a qual todo americano tem o direito de usufruir. Elas são mantidas na mais abjeta pobreza, enquanto o dinheiro flui livremente para os padres, bispos e, especialmente para o Vaticano, em Roma” (Boettner, pp. 360-361).

O coração do jesuitismo é que todos se entreguem à sujeição ao papa; portanto, a vantagem da hierarquia é ter os seus servos ensinando as crianças a se tornarem suas escravas. Eu sei. Eu quis ser freira, durante todos os meus anos de escola. Usar este tipo de sedução mental tem feito com que muitos jovens - homens e mulheres – entrem num convento e muitos até ficam com sentimento de culpa, por ousarem pensar por si mesmos; muitos até terminam cometendo suicídio. A irmã de um amigo meu veio do convento para um fim de semana, durante os feriados, e atirou nela mesma. Poucos sabem por que...

Muitos companheiros cristãos acham difícil testemunhar a um católico, porque todos eles estão “saturados de misticismo”, usando as mesmas técnicas que Hitler usava com a juventude e na S.S. nazista. Sim, foram as técnicas jesuítas que Hitler tanto admirava ... “Eclesiasticismo sem Cristianismo, a disciplina de uma regra monástica, não por amor a Deus, ou para obter a salvação, mas por amor ao Estado e para a maior glória e poder de um líder demagogo - foi este o objetivo pelo qual o sistemático movimento de massas foi comandado” (Brave New World Revisited, Huxley, pp. 44-45).

Conforme Hermann Rauschning escreveu, em 1939: “Hitler nutria um profundo respeito pela Igreja Católica e pela Ordem Jesuíta, não por causa da sã doutrina cristã, mas por causa da ‘maquinaria’ que eles têm elaborado e controlado, seu sistema hierárquico, suas táticas extremistas, seu conhecimento da natureza humana e o seu sábio uso da fraqueza humana, no sentido de dominar os fiéis”. 

Estas mesmas técnicas são usadas com as democráticas crianças na América, até os dias de hoje. Como os nossos patriarcas fundadores sabiam discernir os perigos jesuítas! John Adams, em 1816, assim escreveu ao seu sucessor, Thomas Jefferson:

“Não gosto do reaparecimento dos jesuítas... Se já não tivéssemos suficientes admoestações sobre eles, em quantos disfarces como somente um rei dos ciganos pode assumir, vestidos como pastores, publicadores, escritores e mestres nas escolas? Se existe um corpo de homens que mereça condenação eterna, na terra e no inferno, este é a Sociedade Jesuíta de Loyola. Mesmo assim, somos obrigados, pelo nosso sistema de tolerância religiosa, a oferecer-lhes asilo” (The Power and Secret of the Jesuits - René Fullop-Miller, p. 390).

Thomas Jefferson respondeu ao seu antecessor:

“Como você, desaprovo a restauração dos jesuítas, pois ela significa um retrocesso da luz para as trevas” (Ibid, p. 390). 

E, de fato, são trevas. Um pai católico é forçado a mandar o filho ou a filha para uma escola católica. “A Lei Canônica 1374 nega a liberdade de escolha aos pais católicos romanos com relação às escolas e dizem que eles devem enviar seus filhos à escola paroquial, sob pena de pecado mortal, a não ser que ele seja dispensado pelo bispo”. (Roman Catholicism, Bottner, p. 358-359). Boettner mostra que os pais não têm escolha e nenhum direito, no que se refere aos professores, textos e métodos de instrução, conforme a Lei Canônica 1381:

1. - Em todas as escolas o treinamento religioso dos jovens fica sujeito à autoridade e inspeção da igreja católica” (isto é, do padre ou bispo).

2. - É dever e obrigação dos bispos cuidarem que nada seja ensinado ou feito contra a fé e a sã doutrina moral, em qualquer escola do seu território.

3. - Os bispos têm também o direito de aprovar os professores de religião e os livros textos e ainda exigir que os textos sejam retirados ou os professores removidos, quando o bem da religião ou da moralidade exigir esta ação.

Entramos numa escola católica, a pedido de um padre, o qual disse que era muito ruim estarmos morando numa cidade que havia abandonado Deus (a cidade de Greentown fora protestante no início). “O fato é que a escola paroquial fora primeiramente projetada pelos padres e bispos, como um meio de preservar as crianças de sua igreja das crianças protestantes e da influência das escolas públicas, durante os seus anos de formação, a fim melhor doutriná-las e controlá-las”. (Boettner, p. 359).

Em todos os métodos jesuítas de controle, para formar nossas mentes em total obediência a Roma, eles têm apenas uma coisa a temer - a Palavra de Deus. Por isso é que eles, o tempo inteiro, têm trabalhado na publicação de “novas e melhores versões” [da Bíblia]. Eles sabem, pela experiência da história, que “A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12). 

A partir do momento em que Jesus circuncidou meu coração (Deuteronômio 3:6), para ouvir a Sua Palavra, o controle que o Catolicismo exercia sobre mim diminuiu, até que se perdeu, definitivamente. Escapei das garras de Roma, mas atrás de mim ainda existem milhões, como eu, aos quais foi entregue o fundamento jesuíta. Quem desejar testemunhar a um católico, deve estar preparado para uma luta, pois estamos em guerra, numa guerra espiritual: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).

“Worship of the Virgin Mary”, Rebecca Sexton.

Traduzido por Mary Schultze





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Adorar e Venerar


Para sair debaixo da sentença de condenação divina imposta pela santa lei de Deus, a Igreja Católica serve-se de sutilezas teológicas a fim de ludibriar os fiéis. Dizem e vivem a repetir os fâmulos católicos que os protestantes não levam em consideração a diferença entre venerar e adorar, argumentam ainda que o culto de adoração é prestado somente a Deus, mas que prestam um culto de veneração às imagens, às relíquias aos santos e a Virgem Maria. Dizem: “O católico venera os santos, não as imagens, mas o que elas representam, assim como sentimos amor por uma pessoa querida ao ver a sua foto. Veja que neste exemplo não sentimos amor pela foto, mas pela pessoa que nela está representada.”

Vejamos então se este argumento tem alguma consistência, e se há realmente, como alardeiam os católicos, diferença entreADORAR e VENERAR. 

Importante esclarecer que este mesmo argumento tem sido o slogan dos pagãos através dos tempos. Quando são colocados sobre pressão saem com este jargão de que não adoram ou veneram a imagem propriamente dita mas a sua honra ou veneração alcança o que está por trás das imagens. Esse era o argumento dos antigos povos e em particular, os gregos. Agostinho ao comentar os Salmos declara que esse era o argumento do paganismo para se safarem da acusação de adoradores de imagens. Essa é ainda a desculpa dos budistas que se prostram diante das imagens de Buda, dos hindus que rogam a Ganesa o deus hindu da boa sorte e aos seus milhões de deuses, dos Jainistas quando adoram os gigantescos pés de 17 metros de Gomatesvara, dos taoistas e outros. Observe essa declaração nos ensinamentos de Midai- Sama da Igreja Messiânica (seita oriental) sobre sua imagem da luz divina.

Ele ensina que deve coloca-la nos lares, nas igrejas porque através dela os fiéis estariam buscando mais a luz de Deus e conseqüentemente sendo mais iluminados e estariam assim para sempre sobre sua poderosa influência. Mas para não acusa-los de idolatria advertem:

“NÃO PRESTAMOS CULTO À IMAGEM DA LUZ DIVINA, MAS A DEUS, ATRAVÉS DESSA IMAGEM. SUA LUZ ALI SE FOCALIZA E SE INTENSIFICA CADA VEZ QUE ORAMOS PERANTE ELA” 

Compare agora com este argumento católico:

“De fato, "a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original", e "quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada". A honra prestada às santas imagens é uma "veneração respeitosa", e não uma adoração, que só compete a Deus:

O culto da religião não de dirige ás imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para realidade da qual é imagem.”

O caso é que ninguém em pleno século XXI, iria admitir que adora uma imagem. É repugnante à moderna mente tecnológica de nosso século. Acontece que entre a teoria e a prática, há no entanto, um grande abismo!

Será que os católicos teriam por inocentes todas essas religiões citadas acima, tendo em vista o fato de que todas elas prostram-se, rogam, beijam, constroem templos, fazem procissões às suas imagens? Será que a sutil colocação de que não adoram as imagens seria o suficiente para isentá-los da quebra do segundo mandamento? 

Os teólogos romanistas se vêm embaraçados para recriminar essas práticas idólatras, pois eles mesmos estão afundados até o pescoço nelas. É por isso que as missões católicas têm pouco sucesso entre os povos islâmicos e judeus, mas entre as nações cuja religião possuem similaridades com o catolicismo principalmente quanto ao culto das imagens conseguem, lograr algum êxito.

Não, o argumento de que não adoram imagens não prevalece, pois se fosse assim teríamos que ser coniventes também com os pagãos!

O biblista católico Mackenzie, já citado, diz o seguinte:

“No Egito e em Babilônia a imagem era levada em procissão nos dias festivos. Em Babilônia era levada como hóspede aos templos de outros deuses, cujas festividades eram celebradas. Isso tudo, entretanto, não era idolatria no sentido rude do termo...” prossegue ainda,

“Os pagãos adoravam o deus cuja imagem era a contraparte terrestre, não adoravam a imagem em si. Visto, porém, que os hebreus negavam qualquer realidade por trás da imagem, o culto teria recaído sobre a própria imagem, pois nenhuma outra coisa teria podido recebê-lo.” Então frisa algo que todo católico deveria meditar, “Portanto, os pagãos eram verdadeiros adoradores de ídolos também se não sabiam de o ser.” (grifo nosso) (ibdem pág. 435/6) 

Bastaria uma consulta em nosso dicionário vernacular para desmascararmos essa suposta diferença, pois venerar e adorar são sinônimos sendo que venerar é palavra latina e adorar é palavra grega tendo o mesmo significado. Sendo assim, o dicionário coloca acertadamente: Adorar = venerar. Mas os católicos fazem vistas grossas a este fato e saem pela tangente com o argumento de que “Adorar e venerar pelo dicionário da língua portuguesa , nos dias atuais, não têm qualquer diferença. Mas, não se esqueça que a nossa fé tem mais tempo do que a história de Portugal e Brasil. Na literatura católica, há distinção entre adorar ( latria) e venerar (dulia). Mas como eles mesmos admitem e qualquer católico poderá conferir, “adorar” é o mesmo que “venerar” e isto é uma pedra de tropeço para a teologia católica.

Lançaremos mão agora de mais provas que pela força que tem são por natureza irrefutáveis. Invocaremos aqui o depoimento de autoridades católicas e apresentaremos evidências incontestáveis em suas próprias literaturas para fundamentar nossa alegação.Começaremos pelas traduções das Bíblias católicas.

No episódio já citado de Ártemis ou Diana dos Efésios, Demétrio diz que todo o mundo adorava essa deusa como de fato reza o texto: “...aquela a quem toda a Ásia e o mundo adoram.”Atos 19:27 (versão das Bíblias protestantes)

Essa também é a tradução da Bíblia católica editora “Ave Maria”, que traduziu o verbo como adorar. Entretanto, outra Bíblia católica, a conceituadíssima “Bíblia de Jerusalém” verteu esse mesmo verbo, dessa mesma passagem por “VENERAR”.

Ora, perguntamos: A deusa Ártemis foi adorada ou venerada? 

Os próprios eruditos católicos são forçados a admitir a sinonímia dos dois termos. 

Pela Bíblia de Jerusalém os católicos não podem acusar mais os efésios de idólatras, mas se por ventura quiserem fazer isso, terão que usar a versão da Bíblia “Ave Maria”! 

Onde neste texto está a “substancial” diferença entre venerar e adorar como alegam os católicos? Veja que este argumento é de uma pobreza franciscana!

Comentando sobre a passagem do capítulo 19 de Atos, o livro: “São Paulo e o Seu Tempo” edições Paulinas na página 77, trás o seguinte comentário:

“A deusa venerada em Éfeso era muito mais uma deusa oriental da fecundidade do que a deusa caçadora dos gregos...”(grifo nosso). Novamente aí o termo venerar é aplicado à Ártemis pelos estudiosos católicos.

A respeito do falso deus Baal diz Mackenzie que ele era “venerado de modos diversos ou sob títulos diversos nos diversos lugares” quando ele menciona a adoração dos israelitas a Iahweh diz que ele era “venerado com os ritos de Baal” Veja como ele usa o termo venerar para ambos não fazendo nenhuma distinção.(ibdem pág. 100)

Invocaremos aqui como testemunha um Cântico composto por Tomás de Aquino cognominado de “doutor da Igreja”, intitulado de “TANTUM ERGO”, sua letra é dirigida à hóstia e diz: “Tantum ergo sacramentum veneremur cercui...”, cuja tradução pelo clero na língua vernácula é: “A este tão grande sacramento adoremos humildemente...”(grifo nosso) (A Mãe Das Prostituições pág. 59)

É Tão gritante as evidências, que no missal romano está escrito com letras garrafais: “ADORAÇÃO DA CRUZ”. Nessa cerimônia de adoração canta-se um hino em homenagem a este amuleto; “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo! Vinde, ADOREMOS! Adoramos, senhor, vosso madeiro; vossa ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta cruz que hoje veneramos”(O Sinal da Besta pág.11) Novamente é usado de modo intercambiável os dois termos, adorar e venerar! 

Frei Basílio Rower, em seu “Dicionário Litúrgico” na pág. 15 sobre o verbete: “Adoração da Cruz”, comenta:

“...Efetua-se a veneração da cruz...” e em seguida troca novamente os verbos: “A cerimônia da adoração da Cruz, na sexta feira santa, é antiqüíssima; desde o século XI...” (grifo nosso) Novamente fica patente como esses dois verbos se tornam sinônimos! Mas para não deixar transparecer o verdadeiro significado (idolatria) por trás dessas explicações demagógicas, tenta ele concertar a situação com esta explicação esdrúxula no verbete “Adoração”: 

“A adoração, em ambos os sentidos expostos, pode ser absoluta e relativa.” Prossegue ainda: “As partículas do Santo Lenho, os instrumentos da Paixão de Cristo e a Cruz, na Sexta feira Santa, são adorados com adoração em sentido estrito, mas relativa.”

Devemos ressaltar que não existe um caso se quer na Bíblia em que servos de Deus praticaram adoração relativa. Isso não pode ser outra coisa se não um esforço desesperado para achar subterfúgios para a sôfrega doutrina do culto às imagens. 

Suponhamos que realmente existe essa tal “adoração relativa”, o caso que não é, mas suponhamos por um momento que fosse real, ela teria que estar forçosamente estampada nas páginas da Bíblia. Mas o que nós vemos é totalmente o contrário. 

Quero trazer à memória o incidente de Pedro e Cornélio. Pois bem, ali estaria uma grande oportunidade de Pedro, que dizem ter sido o primeiro “papa”, portanto infalível de acordo com os dogmas católicos, a legitimar essa prática, pois Cornélio não era pagão o bastante para não saber distinguir entre adoração ao Deus de Israel e uma veneração ao servo deste. Se fosse esse o caso, o de existir tal grau de adoração relativa, quando Cornélio prostrou aos pés de Pedro para o adorar, este não teria tido a reação que teve conforme narra Atos 10:25,26: “Quando Pedro ia entrar, veio-lhe Cornélio ao encontro e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.”. Pedro poderia ter aceitado isso como uma “adoração relativa”, uma “dulia” que através dele chegaria a Deus! Este ainda foi o caso de João perante o anjo de Deus em Apocalipse 22:8. Ambos não aceitaram tal suposta adoração pelo simples fato dela não existir. A Bíblia só apresenta um tipo de adoração e nada mais que isto, não adianta forjar termos inescrupulosos para servir de apoio para tamanhas heresias, se pela Bíblia já estão de antemão fadados ao fracasso! 

No entanto, no final do comentário o pobre Frei acaba se entregando e diz que: “A ADORAÇÃO DOS SANTOS E DE SUAS RELÍQUIAS E IMAGENS CHAMA-SE GERALMENTE VENERAÇÃO.” (ênfase do autor)

Como dizia John Wycliff e Savanarola, este último cuja voz de protesto foi sufocada pelas fogueiras inquisitoriais: “Eles adoram, com efeito, no sentido próprio da palavra, as imagens, pelas quais sentem uma afeição especial” (A Imagem Proibida pág. 280)

Eles nunca vão conseguir comprovar que uma, e a mesma coisa, são duas!

Bibliografia:

Revista Defesa da Fé



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As Romarias e a idolatria do Catolicismo


A fé pregada pelo Catolicismo Romano é absurdamente herética. Para que você tenha idéia do que estou falando, o Brasil possui inúmeras romarias cujo propósito é a veneração dos chamados santos. Em cada uma destas procisões, milhares de pessoas seguem comovidamente a imagem de um santo qualquer na expectativa de que milagres aconteçam em suas pobres vidas.

Em Juazeiro do Norte-CE, acontecem pelo menos três grandes romarias. Na maior delas, a cidade recebe cerca de 550 mil romeiros. Bom Jesus da Lapa-BA, que também tem três festas por ano, recebe cerca de 600 mil romeiros na festa do Bom Jesus. Em Canindé-CE, aproximadamente 400 mil devotos comparecem à romaria. Em Trindade-GO, na festa do Divino Pai Eterno, as autoridades estimaram que 800 mil romeiros e visitantes estiveram na cidade (no ano 2000). Em Aparecida do Norte-SP, quase dois milhões de pessoas visitam a cidade durante o ano. Só em outubro, na festa da padroeira, 500 mil peregrinos chegam à cidade. Em Divina Pastora-SE, a romaria é concentrada em um só dia, quando a cidade recebe cerca de 80 mil pessoas. Em Belém-PA, durante o Círio de Nazaré, a capital paraense já chegou a receber meio milhão de romeiros. (A Pátria Para Cristo, Ano LV - Nº 220).

Ora, os motivos de idolatria são os mais curiosos: em uma cidade no Ceará o povo adorava um "santo" sem cabeça. É que construíram o corpo do "santo" lá em cima do morro, mas fizeram a cabeça na parte de baixo do morro. Como a cabeça ficou muito grande e pesada, não conseguiram transportá-la morro acima para colocá-la no corpo. Então, os mais acomodados adoravam a cabeça do santo aqui em baixo, enquanto os mais destemidos subiam o morro, fazendo o sacrifício, para adorar o corpo sem a cabeça. Em Trindade-GO, milhares de fiéis ficam horas em uma fila para a "beijança" - que é um ritual onde as pessoas beijam uma fita dependurada atrás do altar da igreja matriz. Em Carnaúba-RN, os crédulos adoram um galo feito de pedra. Em Santa Brígida-BA, o alvo da adoração e romaria não é sequer um "santo", mas um beato, falecido há alguns anos. Em Divina Pastora-SE, os romeiros caminham 40 quilômetros a pé para adorar a padroeira, beber cachaça e voltar para casa. Em Canindé-CE, os devotos carregam pedras enormes na cabeça. Em Juazeiro do Norte-CE, até chá feito com uma estátua do padre Cícero já tomaram! (A Pátria Para Cristo, Ano LV - Nº 220).

Por falar em Padre Cícero, todos os dias, chegam em Juazeiro do Norte no Ceará, dezenas de caravanas com devotos. Anualmente passam pela cidade milhares de romeiros com o fim de prestar adoração e louvor ao Padre Cícero Romão Batista. A imagem do santo é cultuada e venerada com fervor. Grandes procissões são realizadas na qual se faz presente a imagem do santo que é acompanhada por seus muitos fiéis, devotos e pagadores de promessas.

Caro leitor, as Escrituras Sagradas combatem a Idolatria. Em inúmeros textos o Senhor nos adverte que não devemos adorar outros deuses. Aliais, vamos combinar uma coisa? Essa história de veneração dos santos é absolutamente absurda, até porque, a Bíblia nos ensina que só existe um mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus.

Infelizmente o Catolicismo Romano prega de forma velada uma fé politeísta e sincrética, onde santos e objetos são vistos com milagrosos. Isto posto, afirmo que, prostrar-se diante de imagens, seguir romarias, ou rogar aos diversos santos católicos que façam milagres, é além de anti-bíblico, herético, até porque, só existe um caminho para Deus e este é o unigênito do Altíssimo.



Autor: Pr. Renato Vargens
Fonte: Ministério CACP


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A Catequese e o Segundo Mandamento


Introdução 

Católico a 19 anos, de família tradicionalmente católica, desde criança fui instruído no "Catecismo Católico". Logo na infância, toda a criança é "obrigada" (nunca vi nenhuma criança que foi por livre e espontânea vontade) por seus pais a ingressar no estudo doutrinário, o qual o primeiro passo é a "Primeira Comunhão". Assim aconteceu comigo. Após algum tempo aprendendo as doutrinas católicas sobre os mais diversos assuntos, tomei minha primeira "hóstia", o corpo de Cristo transubstanciado, segundo a Teologia Romanista. Em seguida, fiz a "Perseverança", próximo passo rumo à "Crisma" ou Confirmação, quando o candidato é selado com o Espírito Santo, celebração necessária como um complemento da Regeneração Batismal efetuada à criança. Até então, para mim, tudo normal. Hoje, aos 21 anos, um ano de verdadeira conversão ao Senhor Jesus Cristo, leitor assíduo da Palavra de Deus, vejo que Primeira Comunhão, Crisma, Batismo Infantil e muitas outras coisas mais carecem de bases bíblicas sólidas e não podem ser respondidas simplesmente pela "Tradição", pois entram em conflito direto com os ensinamentos claros da Bíblia Sagrada.

Assim como eu, quando uma criança nasce, não escolhe ser católico, se torna por natureza, por hereditariedade, não por escolha pessoal e própria. Não é à toa que o Catolicismo mundial responde por número excedente aos um bilhão de adeptos... Assim é fácil! Grande parte dos católicos "cresce católico" e vai frequentemente à Igreja, sem ao menos concordar com as mais simples doutrinas bíblicas e muito menos com as decisões da Igreja católica. Duvida? Pare dez "católicos" na rua, pergunte a eles sobre questões como aborto, ou mais especificamente sobre a decisão do Vaticano sobre o uso de preservativos depois me diga o resultado... Falo isso porque convivo com isso diariamente. Assim se formam os "Católicos Universais", a maior representação do Cristianismo (supostamente, pois na realidade...) na face da Terra. Desafio um católico sincero a me provar que, majoritariamente (existem exceções, é claro) estou errado.

O Segundo Mandamento

Senti a necessidade de escrever alguma coisa do gênero quando, logo depois de convertido, sentei-me a comparar o Livro1 o qual utilizei na minha "Crisma", com a Bíblia Sagrada. Parei na página 35, sexto capítulo intitulado: Os Mandamentos: Nova Aliança. Encontrei o Seguinte texto transcrito:

"Os Dez Mandamentos da Igreja Católica apresentam os Mandamentos do Decálogo de Moisés em forma resumida: 

Amar a Deus sobre todas as coisas 
Não tomar Seu santo nome em vão 
Guardar domingos e festas de guarda 
Honrar pai e mãe 
Não matar 
Não pecar contra a castidade 
Não furtar 
Não levantar falso testemunho 
Não desejar a mulher do próximo 
Não cobiçar as coisas alheias."

Abri então a Bíblia no Livro do Êxodo 20:1-17:

Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: 

2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 
3 Não terás outros deuses diante de mim. 
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. 
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. 
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; 
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. 
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. 
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. 
13 Não matarás. 
14 Não adulterarás. 
15 Não furtarás. 
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.


Para minha surpresa, os mandamentos da Catequese Católica não eram os mesmos da Bíblia Sagrada. Não contente com a pesquisa, julgando eu que o livro fosse "ultrapassado" (embora essa minha primeira impressão fosse completamente descabida, uma vez que as doutrinas bíblicas não mudam), supondo que a igreja tinha corrigido o erro, pesquisei na Internet e encontrei alguns sites (2) oficiais de Catecismo Católico com a mesma descrição doutrinária. Conclui então que havia uma séria discrepância. Abri então minha Bíblia Católica (3), que comprei recentemente com o objetivo de ler os livros apócrifos, e li o devido trecho da Escritura que era exatamente igual a minha Bíblia. E mais: ao lado de cada mandamento, o seu respectivo número assinalado em algarismos romanos, inclusive o segundo mandamento!!! Pergunto eu: se os teólogos romanos insistem em dizer que "... a questão já foi exaustivamente justificada ao longo dos séculos pela igreja...", (4) porque então não reproduzem corretamente a porção do texto bíblico referente? Porque adulteram e contradizem a própria Bíblia Católica, incultando na mente dos jovens adolescentes, mandamentos que não correspondem a Palavra de Deus (uma vez que o segundo mandamento é excluído e o décimo repartido em dois)? Imagens...

Questão já amplamente discutida nos campos teológicos, não me colocarei aqui a repetir argumentos redundantes e já demonstrados de diversas formas. Desejo apenas contra - argumentar as afirmações contidas na matéria "As Imagens Permitidas" do site citado anteriormente (5), bem como algumas outras afirmações de alguns sites de apologética católica que não correspondem a verdade. Depois de colocar lado a lado versículos como Êxodo 20:4, Êxodo 25:18 e Números 21:8-9, o autor afirma que a proibição das imagens não foi feita de forma absoluta e aponta para a ordem do próprio Deus quanto aos querubins da arca e da serpente de bronze. É do conhecimento do leitor, bem como do próprio autor da matéria, que a serpente, assim como a arca da aliança forma "tipos". Na Nova Aliança os tipos foram cumpridos e revelados (João 3:14, Hebreus 9) pelos seus antítipos correspondentes. Sendo as citações das imagens feitas, tipos apontando para uma revelação espiritual profundamente mais elevada, o argumento católico de "permissão" divina para confecção de imagens pode se conservar? É claro que não! Qualquer católico sincero sabe que a confecção da serpente de bronze foi um fato único, não há outro caso semelhante no Velho Testamento. E, como tudo na Bíblia, tinha um propósito, cumprido na crucificação de Cristo. Se pudéssemos utilizar tipos do Antigo Testamento para fundamentar doutrinas ou mesmo práticas da Igreja Cristã, será que poderíamos então tornar sagrado um simples pedaço de pão (não estou falando da hóstia, estou falando de um pão francês comum), como foi o maná para os israelitas guardado dentro da arca da aliança? Ou será que poderíamos pegar uma vara de árvore qualquer e santificá-la como a vara de Arão (Hebreus 9:4)? Todas essas considerações e muitas outras mais estão no mesmo contexto de Hebreus 9:1-7. Afinal de contas, tanto o pão, como a serpente no deserto apontam para Cristo, certo? O pão simboliza Cristo, nosso pão vivo descido do céu, o único capaz de saciar a fome espiritual do homem (não transubstanciado numa hóstia, mas vivo no coração de cada cristão genuíno e no governo de tudo o que acontece no Universo) -João 6:35-; a serpente simboliza Cristo, levantado numa cruz para a salvação dos homens -João 3:14-. Será que poderíamos pegar um fato isolado da história vetero-testamentária para justificar as práticas da atual Igreja Cristã? Ainda mais os tipos, que, uma vez revelados foram abolidos por serem "sombras" (Hebreus 8:5; Hebreus 10:1) do que agora vivemos?

Muitos dos fatos decorridos durante a história do povo de Israel (aliás, todo o Velho Testamento) teve essa finalidade, ou seja, apontar para o Cristo de Deus que viria ao mundo. De uma forma ou de outra, esses acontecimentos que o próprio Deus ordenou não são "permissões" para a confecção de imagens, mas fatos em que uma escultura seria simplesmente utilizada para tipificar o Santo de Israel e seus ofícios neo-testamentários, embora o povo não entendesse. Porque então,sendo a permissão não absoluta, não pôde ser desfrutada pelo povo de Deus pelos seus mais de dois milênios de história? Porque não confeccionaram eles uma "...iconografia que transcrevesse pela imagem a mensagem que a Sagrada Escritura transmite pela Palavra..." (6). Certamente um católico consciente dirá que o povo de Israel estava cercado de nações pagãs e isso seria um convite à idolatria. Mas não vivemos nós, não no meio de nações, mas num mundo globalizado onde o paganismo impera em todos os meios de comunicação e sob todos os tipos de influência? Não está o Ocidente cada vez mais orientalizado com suas práticas de yoga, suas meditações transcedentais entre muitos outros fatores, como a maior divulgação do carma reencarnacionista de Alan Kardec em todo o horário nobre da televisão brasileira? O próprio autor da matéria admite que no Catolicismo Popular existem "exageros de devoção" (7) às devidas imagens. Porque então fazer uso delas? Qualquer católico sincero terá que admitir que um desses exageros poderá ser visto nas declarações de qualquer um dos romeiros do Círio de Nazaré, ou de uma procissão do Pe. Cícero no Nordeste brasileiro. Se o que acontece com aqueles pobre católicos, "mal informados", segundo os católicos "conscientes", não puder ser chamado de idolatria, não sei mais qual será a definição para a palavra...

Prosseguindo no raciocínio, o autor afirma que, quando o povo começou a "idolatrar" a serpente de bronze, ela foi destruída, conforme II Reis 18:4, onde os israelitas queimavam incenso à ela. Será mera coincidência não poder ver no fato, um grave semelhança com a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, quadro de Maria com Jesus no colo que percorre as casas das cidades tradicionalmente católicas sendo rezado um terço na frente dela e colocado uma vela para queimar diante da figura? Ou mesmo numa simples missa, onde as imagens estão dispostas e, constantemente são queimadas velas e velas diante delas? Não me diga que estou enganado, pois, por dezenove anos fui católico, participei dos terços da Mãe Peregrina e fui às missas todos os domingos.Também não estou tentando ser implicante, apenas comparando fatos...

Logo em seguida, o argumento Católico para prostra-se diante das imagens é, a meu ver, o mais frágil. Relata o autor da matéria: "... não podemos acusar o patriarca Abraão de idólatra quando tendo levantado os olhos, apareceram-lhe três homens que estavam em pé junto dele; logo que os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se por terra... (Gênesis 18:2)" (8). Não é preciso ter um conhecimento muito profundo de teologia para saber que entre o povo hebreu havia "costumes" e "hábitos" característicos e distintivos deles. Impressiona-me o autor não ter notado esse fato. A hospitalidade hebraica era apuradíssima. Quando um viajante vinha à casa de uma pessoa, essa lhe oferecia da melhor comida, lavava o pé (ou pelo menos oferecia água e toalha) do visitante e fazia uma série de cortesias que hoje em dia não se vê mais, inclusive a segurança total do hospede acolhido na casa (Gênesis 19:8). Já no tempo do Novo Testamento esse comportamento era estranho ao povo judeu. Ajoelhar-se perante outro homem era asperamente repugnado por ser um ato que simbolizava sujeição de autoridade ou admitia que o indivíduo queria prestar honra "extra humanas" à pessoa perante a qual se prostrava. Não foi exatamente o que aconteceu com Pedro e Cornélio em Atos 10:25? Não é isso demonstrado pelos escritos dos Pais Apostólicos? Sinceramente, justificar um ato que uma igreja supostamente cristã pratica através de um ato de hospitalidade de 2000 anos atrás é a mesma coisa de afirmar que as pessoas devam hoje em dia, se cumprimentar com um beijo na barba, como faziam os antigos hebreus, pois ambos os fatos estão no mesmo contexto bíblico. Absurdo não é? Aliás, como pode ser ilustrado esse fato, ao achegar-se Abraão aos seus visitantes, prostrado em terra atribui ao visitante o título de "meu senhor", embora não soubesse ser uma teofania diante de si.Qualquer pessoa que resolver pesquisar um escritor profano que trate do comportamento do povo neotestamentário, ou mesmo as cartas apostólicas dirigidas as Igrejas, verá logo que chamar uma pessoa de "senhor" era atribuir a ela um título de Deus (Kirios). Não foi exatamente o que aconteceu com Abraão? Pergunto eu: Abraão teve a intenção de chamar o hóspede de "meu Deus?" Absolutamente! Isso, bem como o ato de prostrar-se em terra, fazia parte do comportamento do povo hebreu e que agora, como já nos tempos da Nova Aliança é completamente repugnado pelos cristãos verdadeiros. Não temos um "senhor" muito menos uma "senhora" mas temos a Jesus Cristo como Senhor absoluto (Filipenses 2:11) das nossas vidas, completamente. Não nos prostramos diante a nada nem a ninguém, pois o único digno de que nós nos prostremos diante dele em oração é Deus e Deus não pode ser simbolizado, embora os católicos afirmem que "... as fontes disponíveis tornaram possíveis a representação de Deus Filho... " (9). Você acredita em Papai Noel? Então acredite nessa afirmação, pois nem mesmo os manuscritos bíblicos primordiais puderam ser guardados até os dias de hoje e se você quer acreditar numa tradição que transmitiu, ainda que não seja de maneira fiel o rosto do Mestre, acredite então no recurso eletrônico que o Fantástico usou algum tempo atrás para reproduzir o rosto de Cristo, afinal, a probabilidade é semelhante, ou seja, improvável, senão impossível.

Não me colocarei aqui a discutir os termos Veneração, Devoção e Adoração, pois já foi amplamente divulgado que na prática, tudo isso resulta em um só fim: IDOLATRIA. Se estou mentindo, cabe ao Catolicismo dar uma catequese mais apurada aos nossos irmãos católicos nordestinos, principalmente, do que deve ser feito na Dulia, Hiperdulia e Latria. Caberia aqui ainda uma citação do próprio site CACP, onde um fato bem observado pode ilustrar a confusão dos termos (o que é relativo nada mais nada menos do que ao "santo padre", o Papa):

37. Durante a festa dedicada a João Paulo II em outubro de 1997 no Maracanã, foi dedicado ao Pontífice uma canção que dizia; "Ave Maria, NOS SEUS ANDORES, rogai por nós pecadores", interpretada por Fafá de Belém. Tal canção não seria digna de grave censura, já que sabemos que estátuas não rogam e nem Maria vive em andores, perguntaria se o que caracteriza a idolatria não é precisamente o fato de ver o símbolo como sendo o próprio simbolizado? (10).Acho que a questão foi esclarecida e os mais desavisados poderão pensar sobre os frágeis argumentos da Tradição Católica, revestida de Bíblia e ler na própria Palavra a Verdade, tirando suas próprias conclusões. Penso ser meio difícil um leitor sincero, após ler o Velho e Novo Testamento, justificar as práticas paganizadas da Igreja Católica com argumentos "bíblicos".

Protestantes... 

Com o atual sincretismo religioso que impera no Brasil, estamos sendo tachados de "perseguidores", "os que odeiam os católicos", ou em suma, "os anti-católicos (11)". Não acho isso estranho, pois já fui católico e tive a mesma opinião. Quero, porém, dizer que nenhum protestante, evangélico, ou seja, Cristão Autêntico, odeia os católicos, espíritas, muçulmanos, judeus, umbandistas, satanistas, ateus, ou qualquer outra espécie de religioso que existe. O que fazemos simplesmente (digo isso porque faz apenas pouco mais de um ano que saí da Igreja Católica) consiste em que, uma vez tendo pura e simplesmente a Verdade da Palavra em nossos corações, muito mais do que em nossos intelectos, queremos de qualquer maneira, lutar para que pessoas não caiam nas mãos do inimigo através da própria religião, que o homem deturpou por influência do Maligno para sua própria perdição. Hoje em dia, a Inquisição Católica que matou milhares de inocentes ao pregar o Evangelho pela espada (o que pode ser chamado de anticristão), deu lugar à cortesia, a liberdade religiosa. É certo que, como dizem os católicos, temos a liberdade de ter a religião que nos agrada. Contudo, em se tratando de religião, não estamos falando de uma compra no supermercado, estamos falando de ETERNIDADE. Se somos sal e luz, se somos ministros do Evangelho, ficaremos então calados em nome da liberdade religiosa? Algum tempo atrás, assistindo televisão, um padre aconselhou uma pessoa ao telefone, que, segundo relato, estava sofrendo muita "pressão" dos evangélicos em sua casa: "aquele que vem com pressão não é de Deus e sim do inimigo, porque, se fosse de Deus, viria com amor". Pergunto eu: acaso Paulo não amava a Igreja de Corinto ao escrever a Primeira Epístola tão asperamente repreendedor (I Coríntios 3:1)? Amava sim e isso é afirmado uma dezena de vezes na sua segunda carta (II Coríntios 2:4). A perseguição que outrora o Catolicismo empregou para ganhar o mundo, hoje em dia dá lugar ao exclusivismo: "não costumamos falar mal de ninguém" freqüentemente se ouve da boca dos padres... Nós não falamos mal. Falamos o que é bíblico, e o que é bíblico tem que ser falado doa a quem doer. Não se pode crer em fantasias humanas criadas como Assunção de Maria, Imaculada Conceição de Maria, Intercessão dos Santos, e muitas outras coisas que o Romanismo traz e dizer que mesmo assim se crê na Bíblia, embora as argumentações "bíblicas" para tais doutrinas são excessivamente frágeis e difíceis de ser compreendidas verdadeiramente. As palavras de Deus foram fechadas de modo definitivo e plenário no Livro do Apocalipse. À semelhança da "Tradição" farisaica, a Tradição Católica dá ênfase e cria "estórias" para ludibriar o povo e para a própria perdição revestindo tudo de interpretações absurdas da Palavra de Deus como as quais foram demonstradas acima. E os católicos que nascem e crescem católicos, a semelhança da cronologia demonstrada na Introdução desse trabalho, concordam com tudo por comodismo ou discordam por opiniões pessoais, sem ao menos saber o que diz a Palavra de Deus.Quanto às doutrinas "bíblicas" que o catolicismo criou, como por exemplo, a doutrina do purgatório, como disse o autor do site descrito em nota "... a própria Sagrada Escritura ensina que existem céu, inferno e purgatório e outros estados ou lugares intermediários . Por favor, deixo abaixo o meu e-mail para que me mostre onde, nos Livro Bíblicos (apócrifos não valem!) algum lugar menciona Purgatório ou os lugares intermediários. Só peço uma coisa: não me venha com uma interpretação grotesca como aquele feita no caso de Abraão!!!

O povo é enganado com semelhantes afirmações: "a Igreja Católica foi a Igreja que Jesus Cristo fundou em Mateus 16:18", "a Igreja Católica é a única instituição humana que tem 2000 anos de existência" e muitas outras... Falo isso porque ouvia isso semanalmente e me gabava por fazer parte de tão grande privilégio. Como quase todo católico, comodista, não procurava saber se o que ouvia era verdade ou não. Era um néscio, um insensato. Católicos amados, não sejam como eu era, questionem, não acreditem nas coisas "porque o padre falou". Insisto: se algum católico bem informado tiver algum documento dos Pais da Igreja que concorde com as doutrinas atuais da Igreja Católica e afirme que ela foi fundada no ano 50 ou mesmo no ano 100 d.C.. mande um e-mail a mim e ao CACP.

Conclusão:
Se a "questão já foi tão amplamente discutida e esclarecida" volto a perguntar: porque não reproduzir a porção do texto sagrado de Êxodo 20:1-17 da maneira como ele se encontra transcrito nas Bíblias Católicas? Porque ensinar os jovens desde cedo a "decorar" os mandamentos como eu decorei, sem ser os legítimos e genuínos mandamentos de Deus? Se não há um interesse por trás de tudo isso, há pelo menos um grande sofisma, um embuste utilizado para sustentar a base de uma teologia que não encontra apoio sólido na Bíblia nem na prática dos membros das Igrejas Neotestamentárias Primitiva (antes da "conversão" de Constantino ao Cristianismo).

Nós, os crentes em Cristo Jesus, que temos nossa Certeza de Salvação (João 10:27-30), que temos nossa fé firmada única e exclusivamente no Deus que fez os céus (Genesis 1:1) e a terra e no único mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5), oremos a Deus, para que nossos missionários nacionais, estaduais e regionais encontrem corações abertos e sedentos pela segurança que somente o verdadeiro crente em Cristo Jesus tem de um dia estar com Ele no Paraíso. Peçamos, intercedendo a Deus, que ele quebrante os corações para ouvir a Palavra de que as pessoas não resistam ao Espírito Santo de Deus que deseja que todos se salvem. Trabalhemos com afinco e dedicação e com amor infinito pelas almas que se embrenham pelos caminhos que o inimigo usa atualmente para atrair o maior número de pessoas: a falsa religião. Que nós possamos dizer, incessantemente, que só Jesus Cristo salva pelo seu sacrifício na cruz do calvário, por meio da fé depositada nessa obra (Atos 16:31; Efésios 2:8-9), contrariando a apostasia católica demonstrada em perguntas retóricas tais como: "...onde a Bíblia afirma que a salvação é atingida somente pela fé? (12) Leitor católico, não se irrite comigo. Leia a Bíblia e tire suas próprias conclusões... Aposto que lendo apenas o Novo Testamento, você se conscientizará que pelo menos essa "Doutrina do Purgatório", além de extra-bíblica é anti-bíblica, pois em cada página da Nova Aliança se vê o sangue de Jesus como o único remédio sobremaneira eficaz para salvar a humanidade dos seus pecados. Se não se convencer, achando a leitura bíblica "complicada" como os padres querem fazê-la parecer, acesse os sites de apologética católica (mas tem que ser os bons) e compare os argumentos com uma leitura simples da Palavra de Deus e verá que as citações bíblicas feitas são de uma interpretação que você certamente não teria lendo a Bíblia atentamente, ou seja, são fantasiosas, pois somente dessa maneira pode-se sustentar doutrinas "colocadas" na Bíblia.Que nós possamos ter o apreço de Paulo numa obra missionária dentro de nosso país que, paulatinamente, está sendo ganho para o Jesus Cristo Bíblico, não sacramentado, suficiente para salvar cada um que a Ele se achegue pelo seu sacrifício vicário de cruz, para viver uma vida santa, livre das cadeias que o diabo imprime na vida das pessoas "católicas" como eu era, mas que não querem buscar a Deus e o seu reino sobre todas as coisas...

Deus tenha misericórdia do Brasil e avive os seus filhos para que sua palavra seja pregada com cada vez mais força e mais poder, e que o império das trevas que insiste em se vestir de Bíblia seja despido e morto pelo sangue do Cordeiro vertido na Cruz do Calvário, para a purificação de todo o que nele crê!



Fonte: Ministério CACP


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A vida de são Jorge


Conta-se que por volta do 3o século depois de Cristo, quando Diocleciano era Imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu Salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido à sua dedicação e habilidade, qualidades que levaram o Imperador a lhe conferir o título de conde.

Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma exercendo altas funções. E por essa época o Imperador planejava matar todos os cristãos. No dia marcado, quando o Senado confirmaria o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses; e, defendendo a fé evangélica, afirmou que Cristo é Deus e Senhor, e que pelo Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro daquela suprema corte romana que, com grande ousadia, defendia a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador dos homens, sem a necessidade de mediação e veneração de ídolos.

Indagado por um cônsul sobre a origem de sua grande ousadia, Jorge, prontamente, respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: O QUE É VERDADE? Jorge logo respondeu: “A VERDADE É MEU SENHOR JESUS CRISTO, A QUEM VÓS PERSEGUIS, E EU SOU SERVO DE MEU REDENTOR JESUS CRISTO, E NELE CONFIADO ME PUS NO MEIO DE VÓS PARA DAR TESTEMUNHO DA VERDADE”. O Imperador Diocleciano, então, disse a Jorge que se ele venerasse e sacrificasse aos ídolos lhe daria muitas honras e muitos bens. E só havia um jeito de Jorge continuar vivo - negar a sua fé em Jesus e passar a adorar as imagens dos deuses romanos. Deuses que a Bíblia declara no livro de Salmos 135:15 a 17, o seguinte: “Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem”. E certamente firmado nas palavras bíblicas registradas em Jeremias 10:5, onde lemos que “os ídolos (...) necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal e não está neles fazer o bem”, Jorge, com uma fé inabalável, disse assim ao Imperador: “NENHUM DESSES BENS QUE ME PROMETES PODERÁ DE ALGUMA MANEIRA APARTAR-ME DO MEU DEUS, NEM ALGUM GÊNERO DE TORMENTOS QUE INVENTARES PODERÁ TIRAR DE MIM O AMOR DE MEU REDENTOR, NEM CAUSAR EM MIM TEMOR ALGUM DA MORTE TEMPORAL”.

Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus Cristo foi torturado de vários modos. E após cada tortura era levado perante o Imperador que lhe perguntava se renegaria Jesus para prostrar-se diante das imagens fabricadas por mãos humanas. Jorge sempre respondia: “Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo. Somente a Ele eu temerei e adorarei!” E Deus honrou a fé de seu servo Jorge de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar somente em Jesus por intermédio da sua pregação. Finalmente, o Imperador Deocleciano, vendo que nenhum dos seus planos macabros tinha êxito, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus Cristo no dia 23 de abril de 303.

Prezado leitor, devido à sua fé em Jesus, Jorge não aceitou o culto nem a veneração das imagens, e por causa disso foi morto. Por Jesus ele viveu e morreu como um exemplo para nós hoje. E o que ele tanto desejava era que todos do Império Romano deixassem a idolatria e adorassem somente a Deus. Jorge cria assim. Por que você não toma a decisão de ser como ele? Sim, Jorge viveu uma vida digna de ser imitada por todo mundo, por você especialmente.

Nosso povo vive cheio de crendices e superstições em busca de algo que possa preencher o vazio dos seus corações. Há somente uma resposta para você - Jesus, o Salvador. Nele todos os mártires cristãos criam e milhões de pessoas hoje crêem, e por isso desfrutam da perfeita paz e alegria que só Jesus oferece.

O QUE DEUS QUER QUE VOCÊ FAÇA


• RECONHEÇA QUE DEUS O AMA - Sim, Deus amou tanto você que enviou seu próprio Filho para ser o seu Redentor.

• RECONHEÇA QUE VOCÊ É PECADOR - A Bíblia declara que todos pecaram e porisso não podem desfrutar do amor e da paz de Deus. Mas como resolver o problema do pecado?!

• CREIA EM JESUS COMO SEU SALVADOR - Ore a Deus confessando os seus pecados e renuncie a todos os pactos feitos anteriormente com ídolos ou guias. Peça a Jesus para entrar em seu coração e purificá-lo de todo pecado. Confie em Jesus, pois Ele o ama e é vitorioso!
Fonte: http://www.cpr.org.br/folh-saojorge.htm
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A seita de Reverendo Moon

A seita criada por Reverendo Moon, em 1945, é chamada de moonismo. O nome da seita é Igreja da Unificação ou Associação para a Unificação do Cristianismo Mundial (AUCM). Em 1973 foi para os Estados Unidos.

Quem é Reverendo Moon
Ele se chama Sun Myung Moon. Nasceu na Coréia do Sul em 1920. Foi educado na fé presbiteriana da qual foi excluído em 1948. Segundo Moon, Jesus Cristo falhou em sua missão pois morreu na cruz. Moon afirma que, quando tinha 16 anos, o próprio Jesus apareceu-lhe, na Páscoa de 1936,pedindo que ele cumprisse a obra inacabada que deixara. Moon conta que orou, estudou e afirma que conversou diretamente com Jesus Cristo que lhe confidenciou segredos não revelados na Bíblia. Esses segredos deram origem a um livro com assuntos sobre a criação e a salvação mundial. Ainda com a profissão de eletricista, Moon começou a pregar na Coréia. Entrou para a Igreja Pentecostal, em Pyongyang, capital da Coréia do Norte. Continuou pregando suas doutrinas com sucesso. Foi preso pelos comunistas e libertado pelos americanos depois de passar três anos fazendo trabalhos forçados. A causa das prisões, segundo Jornal New York Times, de 16 de setembro de 1974, foi por “perturbar a ordem social”, principalmente pelas “práticas sexuais licenciosas”. Teria sido preso pela segundo vez, na Coréia do Sul, por adultério e bigamia. Uma terceira vez foi preso por praticar “ritos sexuais em sua igreja”.

A AUCM leva as pessoas a adorarem Moon como continuador das obras de Jesus Cristo. Ele insinua ser o messias, sendo chamado de Senhor da Segunda Vinda.

As doutrinas da seita

Sun Myung Moon é Deus e continuador da obra inacabada de Jesus Cristo.

Para o homem e para Deus só existe vitalidade e alegria se lhe é dada uma parceria que ele ame de todo o coração e de quem receba amor.

João Batista alimentava dúvidas a respeito de Jesus Cristo, por isso abandonou-o, seguindo seu próprio caminho.

Deus nunca quis um messias que sofresse e morresse; a prova disso é o sofrimento de Jesus na cruz.

Muitos fatos desconhecidos nos Evangelhos foram revelados por Jesus a Moon.

O silêncio dos Evangelhos a respeito dos trinta anos que Jesus passou em Nazaré se deve à grande angústia e dor que viveu no seio da família.

Se Jesus tivesse casado, teria dado início a uma nova humanidade.

Jesus mesmo é mero homem. Não é Deus, pois Deus não pode ser limitado pelo corpo de um homem.

Jesus não voltará porque fracassou.

Para o Moonismo só existem dois tipos de homens: os comunistas e os cristãos.

Seus escritos são superiores à Bíblia em muitos aspectos e, quando não o são, complementam a revelação bíblica.

Cultivam o temor nos fiéis se porventura vierem a desgostar de Moon, seu Deus.

Os pais verdadeiros dos fiéis são considerados “pais satânicos”.

Provocam a conversão dos fiéis por meio da dependência de drogas que servem nas refeições e no chá.

São extremamente proselitistas, praticando isso à porta das igrejas, universidades e em outros lugares onde podem encontrar jovens.

Apresentam-se como cristãos, quando não o são.

Moon é o terceiro Adão.

Praticam a glossolalia (dom de línguas).

Em uma interpretação falsa da Bíblia Moon afirma que Deus queria que a união de Adão e Eva produzisse uma família perfeita para governar o reino de Deus a terra. Mas Eva, seduzida pela arcanjo Lúcifer, transformado em satã por causa da inveja que tinha de Adão, fornicou com ele e depois corrompeu Adão. Quis Deus que seu filho Jesus Cristo encontrasse uma mulher perfeita para gerar a nova humanidade e estabelecesse um reino visível para Deus. Houve novo fracasso com a crucificação de Jesus. O mundo espera então um novo Messias, o senhor da segunda vinda, que será o pai de uma família perfeita e inaugurará o reino terrestre visível. De acordo com predições das Escrituras, o Messias deveria nascer numa nação do Oriente, a Coréia. Para confirmar suas revelações e interpretações, em 1960, Moon descobriu a Nova Era, uma então estudante de 18 anos, chamada Han-hak-já, com quem se casou; este casamento é considerado como “as núpcias do Cordeiro” e Han é chamada de “Mãe do Universo” ou “A Verdadeira Mãe”. O casal é tido na igreja como “os verdadeiros pais” e seus filhos são “os filhos sem pecado”. Os fiéis da seita são “os membros da grande família”.

Obras escritas por Moon

Cristianismo em Crise; nova esperança

O Divino Princípio

As doutrinas da seita à luz da Bíblia

Doutrinas de Moon - “Eu sou o vosso cérebro.”

Doutrinas da Bíblia: “Eu sou o Senhor teu Deus” (Êx. 20.2).

Doutrinas de Moon: “O que eu desejar deve ser o que vós haveis de desejar.”

Doutrinas da Bíblia: “...o filho do homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt. 20.28).

Doutrinas de Moon: “Minha missão é dar novo coração a novas pessoas”.

Doutrinas da Bíblia: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o pedido” (Lc. 19.10).

Doutrinas de Moon: “De todo os santos enviados à terra por Deus, creio ter sido eu o que até hoje obteve maiores sucessos”.

Doutrinas da Bíblia: “Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmo; eles medindo-se consigo mesmos, e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez” (2 Co. 10.12).

Doutrinas de Moon: “Tempo virá em que minhas palavras terão quase o mesmo valor que as leis. E tudo aquilo que eu pedir terá de ser feito”.

Doutrinas da Bíblia: “Humilhai-vos, portanto, sob a potente mão de Deus, para que ele em tempo oportuno, vos exalte” (1 Pe 5.6).

Doutrinas de Moon: “O mundo está em minhas mãos. E eu conquistarei e subjugarei todo o mundo”.

Doutrinas da Bíblia: “Ao Senhor pertence a terra, e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Sl. 24.1).

Doutrinas de Moon: “Estou pondo as coisas em ordem, para que possamos cumprir os desejos de Deus. Todos os obstáculos que nos venha a ser opostos devem ser aniquilados”.

Doutrinas da Bíblia: “Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio dos lobos” (Lc. 10.3; cf Is. 42.1-3).

Doutrinas de Moon: “Nossa estratégia é nos unirmos como se fôssemos uma só pessoa. Só assim poderemos vencer o mundo inteiro”.

Doutrinas da Bíblia: “Porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 Jo. 5.4-5).

Fontes: 

Seitas e Heresias, Um Sinal do Tempos, Raimundo F. de Oliveira, RJ, CPAD, 1987, página 242.

Resistindo a Tempestade das Seitas, Tácito da Gama Leite Filho, Goiânia, 2002, página 281.